Arlete Araújo e Ângela Paiva, candidatas à reitoria da UFRN, afirmam apoiar a construção do Jornal Universitário. Ângela diz que, ainda na atual gestão, em que é vice-reitora, pretende iniciar a implantação do Jornal. Arlete, candidata da oposição, declarou que a proposta já consta em seu programa, frente à reivindicaçao dos alunos e professores. Confiram:
OBS.: Ficamos muito contentes com a declaração das professoras. Entretanto, mesmo com o depoimento de apoio das canditadas, é preciso cobrar, reivindicar, exigir e mostrar que precisamos de ações, mais que de palavras. À luta!
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Ricardo Rosado apoia #QueremosUmJornal no Fator RRH
Ricardo Rosado, publicitário e jornalista publicou em seu blog (Fator RRH) um comentário de apoio e incentivo à construção do jornal. Confiram:
"Uma boa idéia, uma antiga luta agora renovada.
Um jornal-laboratório para os alunos do curso de Comunicação Social da UFRN.
Os laboratórios de TV e Rádio, iniciativas nas mídias digitais a as futuras instalações para o curso de Propaganda, deixam o setor com uma razoável estrutura de ensino. Mas falta um jornal que estimule os alunos ao exercício do jornalismo.
Boa mobilizaçao que visa a melhoria do ensino e da prática do jornalismo.
Contem aqui com a modesta colaboração do Fator RRH. Aproveitem e tentem incluir nas propostas das duas candidatas à Reitoria a concretização do sonho.
Não deixem as candidatas em paz, azucrinem a vida delas, se manifestem, gritem, exijam o compromisso.
Onde elas estiverem levem bandeiras, câmeras, gravadores, cartazes, camisetas , façam perguntas nos debates, coloquem faixas na frente da casa delas, do prédio da Reitoria, no centro de convivência, nas salas de aula, nos corredores, apelem para a imprensa, conquistem os ex-alunso que já estão trabalhando no mercado para que divulguem nos jornais, sites, blogs, portais, chamem o DCE e o Centro Acadêmico Berilo Wanderley.
O Reitor Ivonildo Rêgo foi um bom parceiro da área de comunicação. Pois arranquem das candidatas essa garantia.
Boa sorte na luta, Velho Barreto."
"Uma boa idéia, uma antiga luta agora renovada.
Um jornal-laboratório para os alunos do curso de Comunicação Social da UFRN.
Os laboratórios de TV e Rádio, iniciativas nas mídias digitais a as futuras instalações para o curso de Propaganda, deixam o setor com uma razoável estrutura de ensino. Mas falta um jornal que estimule os alunos ao exercício do jornalismo.
Boa mobilizaçao que visa a melhoria do ensino e da prática do jornalismo.
Contem aqui com a modesta colaboração do Fator RRH. Aproveitem e tentem incluir nas propostas das duas candidatas à Reitoria a concretização do sonho.
Não deixem as candidatas em paz, azucrinem a vida delas, se manifestem, gritem, exijam o compromisso.
Onde elas estiverem levem bandeiras, câmeras, gravadores, cartazes, camisetas , façam perguntas nos debates, coloquem faixas na frente da casa delas, do prédio da Reitoria, no centro de convivência, nas salas de aula, nos corredores, apelem para a imprensa, conquistem os ex-alunso que já estão trabalhando no mercado para que divulguem nos jornais, sites, blogs, portais, chamem o DCE e o Centro Acadêmico Berilo Wanderley.
O Reitor Ivonildo Rêgo foi um bom parceiro da área de comunicação. Pois arranquem das candidatas essa garantia.
Boa sorte na luta, Velho Barreto."
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Prof. Adriano Gomes apoia a campanha e comenta sua repercussão
"A campanha "Queremos um jornal" já está ganhando corpo nas salas,
corredores, entre os colegas e alunos,
o que revela o anseio de todos pelo êxito
dessa iniciativa extraordinária.
Torcemos por isso e, para tanto, conte conosco."
Prof. Adriano Gomes é coordenador da Base Cultura, Civilização e Midia-Comidia.
corredores, entre os colegas e alunos,
o que revela o anseio de todos pelo êxito
dessa iniciativa extraordinária.
Torcemos por isso e, para tanto, conte conosco."
Prof. Adriano Gomes é coordenador da Base Cultura, Civilização e Midia-Comidia.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
O resgate da autoestima, por Alfredo Vizeu
Segue artigo do Prof. Alfredo Vizeu e o comentário dos estudantes do #QueremosUmJornal:
O Jornalismo acabou? O Jornalismo morreu? Agora, todos somos jornalistas? Apesar dos "maus presságios", o Jornalismo e a profissão de jornalista continuam mais fortes do que nunca e ocupam um papel central nas sociedades democráticas. Não sou ingênuo. Diga-se de passagem, é a primeira lição que ensino aos meus alunos e alunas de Jornalismo. Nenhum jornalista pode alegar que é ingênuo; ou então não é jornalista. A sociedade mudou; o Jornalismo mudou. Tem hoje pela frente novos desafios sociais, tecnológicos e éticos. É isso que renova e deixa o Jornalismo mais vivo do que nunca.
Mas, se o Jornalismo está mais vivo do que nunca, por que observamos uma certa crise de credibilidade, uma acomodação nas redações e um certo desânimo nos cursos? Tenho algumas hipóteses, mas prefiro trabalhar com aquela que, acredito, toca mais de perto os(as) jornalistas e os(as) estudantes de Jornalismo: a baixa autoestima. É preciso resgatarmos o orgulho de ser jornalistas. Lutarmos pela qualidade da informação e pela ética profissional.
Nem tudo está perdido. Sou um otimista e acredito que mudanças estão ocorrendo e vão acontecer, não de uma forma mágica, mas com muita luta. E o exemplo para todas e todos nós vem de um grupo de estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Numa época em que só se fala em novas tecnologias esses jovens lançam um grito de alerta que nos convoca a refletir o Jornalismo hoje: "Queremos um Jornal".
O zumbido do besouro
É o movimento que alunas e alunos da UFRN, com a participação do professor Emanoel Barreto, começaram e que tem por objetivo sensibilizar a reitoria da Universidade para dotar o curso de um jornal. Os estudantes vão mais longe. Querem a construção de um laboratório e de um parque gráfico. A preocupação deles é a formação de um jornalista qualificado que possa aprender na prática a teoria ensinada em sala de aula. No Jornalismo, a prática e a teoria caminham juntas. Na verdade, o que reivindicam alunos e alunas são as condições básicas para enfrentarem os desafios da profissão. A preocupação que carregam em seus corações e mentes é que lhes sejam dadas todas as condições para estarem eticamente preparados para exercer a atividade com dignidade.
Os estudantes são ainda mais ambiciosos O movimento tem como proposta a edição de um jornal preocupado com a agenda da sociedade e dos movimentos sociais, livre dos vínculos e das pressões do mercado. Têm toda a razão. É na faculdade que se ensina e se aprende Jornalismo. É na faculdade também que os(as) alunos(as) podem refletir sobre a importância do jornalismo como um bem público que pode contribuir de uma forma relevante para o aperfeiçoamento da democracia, bem como de uma sociedade mais justa e solidária.
Dignidade é a palavra de novo. Só assim vamos resgatar a autoestima no Jornalismo. O Jornalismo não se reduz a meia dúzia de regras como o que, quem, quando, onde, como e por quê. O Jornalismo é muito mais do que isso. Ao interpretar a realidade social, contribui para construção do mundo em que vivemos procurando orientar homens e mulheres para que possam entender o cotidiano em que vivem, adaptar-se a ele e modificá-lo.
Como observa Gabriel García Márquez ao tratar do Jornalismo, no texto "A melhor profissão do Mundo":
"Toda a formação deve se sustentar em três vigas mestras: a prioridade das aptidões e das vocações, a certeza de que a investigação não é uma especialidade dentro da profissão, mas que todo jornalismo deve ser investigativo por definição, e a consciência de que a ética não é uma condição ocasional, e sim, que deve acompanhar sempre o jornalismo, como o zumbido acompanha o besouro." Estou confiante que o zumbido que começou com um grupo de estudantes da UFRN, que não tem a preocupação ampla que coloco de resgate da autoestima do Jornalismo, chegue a todas as redações, de todo o país, e provoque os jornalistas a refletirem sobre a importância social da atividade que exercem. Que o zumbido do besouro também chegue com mais força ainda a todos os alunos e alunas dos cursos de Jornalismo para que juntos construamos um grande movimento de resgate da autoestima jornalística.
Texto originalmente publicado no Observatório da Imprensa.
Comentário do #QueremosUmJornal: A importância de palavras como essas, de encorajamento e confiança, não pode ser mensurada. A esperança na nossa campanha é um bálsamo de novo ânimo e alento. Sentir a certeza depositada em nós, alunos e alunas do curso de Comunicação Social da UFRN, nos enche de responsabilidades, mas não nos amedronta. Ao contrário, nos ergue. Ver que a nossa luta é também a vontade enrustida no peito de professores, jornalistas e estudantes nos faz querer levar a nossa voz - e o nosso zumbido - para além dos muros da Universidade. E levaremos.
O Jornalismo acabou? O Jornalismo morreu? Agora, todos somos jornalistas? Apesar dos "maus presságios", o Jornalismo e a profissão de jornalista continuam mais fortes do que nunca e ocupam um papel central nas sociedades democráticas. Não sou ingênuo. Diga-se de passagem, é a primeira lição que ensino aos meus alunos e alunas de Jornalismo. Nenhum jornalista pode alegar que é ingênuo; ou então não é jornalista. A sociedade mudou; o Jornalismo mudou. Tem hoje pela frente novos desafios sociais, tecnológicos e éticos. É isso que renova e deixa o Jornalismo mais vivo do que nunca.
Mas, se o Jornalismo está mais vivo do que nunca, por que observamos uma certa crise de credibilidade, uma acomodação nas redações e um certo desânimo nos cursos? Tenho algumas hipóteses, mas prefiro trabalhar com aquela que, acredito, toca mais de perto os(as) jornalistas e os(as) estudantes de Jornalismo: a baixa autoestima. É preciso resgatarmos o orgulho de ser jornalistas. Lutarmos pela qualidade da informação e pela ética profissional.
Nem tudo está perdido. Sou um otimista e acredito que mudanças estão ocorrendo e vão acontecer, não de uma forma mágica, mas com muita luta. E o exemplo para todas e todos nós vem de um grupo de estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Numa época em que só se fala em novas tecnologias esses jovens lançam um grito de alerta que nos convoca a refletir o Jornalismo hoje: "Queremos um Jornal".
O zumbido do besouro
É o movimento que alunas e alunos da UFRN, com a participação do professor Emanoel Barreto, começaram e que tem por objetivo sensibilizar a reitoria da Universidade para dotar o curso de um jornal. Os estudantes vão mais longe. Querem a construção de um laboratório e de um parque gráfico. A preocupação deles é a formação de um jornalista qualificado que possa aprender na prática a teoria ensinada em sala de aula. No Jornalismo, a prática e a teoria caminham juntas. Na verdade, o que reivindicam alunos e alunas são as condições básicas para enfrentarem os desafios da profissão. A preocupação que carregam em seus corações e mentes é que lhes sejam dadas todas as condições para estarem eticamente preparados para exercer a atividade com dignidade.
Os estudantes são ainda mais ambiciosos O movimento tem como proposta a edição de um jornal preocupado com a agenda da sociedade e dos movimentos sociais, livre dos vínculos e das pressões do mercado. Têm toda a razão. É na faculdade que se ensina e se aprende Jornalismo. É na faculdade também que os(as) alunos(as) podem refletir sobre a importância do jornalismo como um bem público que pode contribuir de uma forma relevante para o aperfeiçoamento da democracia, bem como de uma sociedade mais justa e solidária.
Dignidade é a palavra de novo. Só assim vamos resgatar a autoestima no Jornalismo. O Jornalismo não se reduz a meia dúzia de regras como o que, quem, quando, onde, como e por quê. O Jornalismo é muito mais do que isso. Ao interpretar a realidade social, contribui para construção do mundo em que vivemos procurando orientar homens e mulheres para que possam entender o cotidiano em que vivem, adaptar-se a ele e modificá-lo.
Como observa Gabriel García Márquez ao tratar do Jornalismo, no texto "A melhor profissão do Mundo":
Texto originalmente publicado no Observatório da Imprensa.
Comentário do #QueremosUmJornal: A importância de palavras como essas, de encorajamento e confiança, não pode ser mensurada. A esperança na nossa campanha é um bálsamo de novo ânimo e alento. Sentir a certeza depositada em nós, alunos e alunas do curso de Comunicação Social da UFRN, nos enche de responsabilidades, mas não nos amedronta. Ao contrário, nos ergue. Ver que a nossa luta é também a vontade enrustida no peito de professores, jornalistas e estudantes nos faz querer levar a nossa voz - e o nosso zumbido - para além dos muros da Universidade. E levaremos.
João Víctor (CABW) comenta sobre o movimento
Coordenador de Assuntos Acadêmicos do Centro Acadêmico Berilo Wanderley, João Víctor Pereira Leal, declara apoio ao movimento e fala da importância de um Jornal Universitário. Confira:
Observatório da Imprensa publica artigo sobre #QueremosUmJornal
O site Observatório da Imprensa, renomado pela atuação crítica no consumo da mídia, publicou hoje um artigo do Prof. Emanoel Barreto sobre a importância da implantação do Jornal Universitário. Para ver a matéria completa, clique aqui.
DN Online divulga o movimento
A versão online do jornal Diário de Natal publicou uma matéria sobre a mobilização dos estudantes de Comunicação na UFRN. Para ler a matéria completa, clique aqui.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Prof. Barreto fala sobre a campanha #QueremosUmJornal
Prof. Emanoel Barreto reafirma e justifica apoio ao movimento dos estudantes de Comunicação. Confira:
Campanha repercute no Twitter e recebe apoio nacional
O movimento criado pelos estudantes de Comunicação da UFRN #QueremosUmJornal está crescendo e ganhando voz no microblog. A vontade de ver a ideia pioneira se tornar concreta (no sentido literal da palavra) já contagiou professores e alunos, até mesmo fora do estado.Veja os depoimentos de quem apoia nossa campanha:
"Há 22 anos que leciono jornalismo na UFRN e há 22 anos apoio, incentivo e participo dessa campanha 'Queremos um jornal' - realizada de forma persistente e descontínua por várias gerações de estudantes de comunicação.[...] Chega agora a hora de movimento de formalizar em campanha organizada e que os diversos veículos, fazines, mídias (que serviram de laboratório provisório aos estudantes) se institucionalizem definitivamente em um jornal independente." (Prof. Marcelo Bolshaw)
"Manifesto todo apoio à criação do jornal do curso de Jornalismo da UFRN. Que tenham sucesso e sejam exemplo para os cursos de Jornalismo." (Prof. Tomás Bastos)
"O movimento de vocês deixou-me extremamente sensibilizado numa luta que não só eu, seria muita pretensão de minha parte, mas uma centena de colegas, amigos e amigas vêm levando há muito anos em defesa do Jornalismo. [...] O Jornalismo é utopia realizável de um compromisso histórico com a verdade, a ética, a liberdade e a democracia. Por isso, enfatizo, ações como esta dos colegas, alunos e alunas de Jornalismo do Rio Grande do Norte têm tudo para virar uma grande campanha nacional em defesa do Jornalismo que mobilize toda a sociedade. Precisamos ainda reforçar o trabalho que vem desenvolvido de uma forma incansável pelas entidades do campo, respeitadas as suas singularidades, Federação Nacional de Jornalistas, Fórum Nacional de Professores de Jornalismo e Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo. Concluo apropriando das reflexões de Paulo Freire para o campo jornalístico. A eficácia da atividade jornalística e o conhecimento do Jornalismo estão intimamente ligados ao que Freire colocava como a capacidade de abrir a “alma” da cultura, de aprender a racionalidade da experiência por meio de caminhos múltiplos, deixando-se “molhar, ensopar” das águas culturais e históricas dos indivíduos envolvidos na experiência. É dimensão crítica do conhecimento jornalístico, num imbricamento entre teoria e prática. Mais uma vez parabéns ao “povo” do Jornalismo do Rio Grande do Norte." (Prof. Alfredo Vizeu)
"Além de parabenizar os estudantes da UFRN pelo lançamento da campanha ("Queremos um jornal"), registro aqui um desafio para que a gente possa, em nível nacional, a partir de nossas escolas, rediscutir o legítimo papel que o jornalismo vem desempenhando... Sucesso desta (democrática) ousadia!" (Prof. Sergio Gadini)
"Os estudantes de Jornalismo da UESPI e da UFPI deveriam se inspirar na campanha #QueremosUmJornal dos estudantes da UFRN." (Prof. Orlando Berti @orlandoberti)
E que venha muito mais!
domingo, 24 de outubro de 2010
Somos estudantes de Comunicação e #QueremosUmJornal
#QueremosUmJornal é uma campanha dos estudantes de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que tem o objetivo de reivindicar a criação de um laboratório de Jornalismo Impresso. Com essa estrutura, os alunos podem praticar o que aprendem em sala de aula e perceber, na lida, como se dá a rotina de uma redação. Um prédio com computadores, veículos e uma rotativa é o que precisamos para formar profissionais mais qualificados. E mais do que isso, habituá-los ao exercício diário da Ética, munidos da opinião independente e da verdade, sem favores políticos ou comerciais.
Sigam, anunciem e divulguem a campanha!
@queremosjornal
Visitem também: http://coisasdejornal.blogspot.com/
Em breve, novidades sobre a campanha!
Ass: Ananda Braga, Daísa Alves, Everson Andrade, Kassandra Lopes, Larissa Moura, Luan Xavier, Marco Carvalho, Paulo Nascimento, Rafael Barbosa e Themis Lima.
Sigam, anunciem e divulguem a campanha!
@queremosjornal
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Em breve, novidades sobre a campanha!
Ass: Ananda Braga, Daísa Alves, Everson Andrade, Kassandra Lopes, Larissa Moura, Luan Xavier, Marco Carvalho, Paulo Nascimento, Rafael Barbosa e Themis Lima.
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